segunda-feira, novembro 07, 2011

17.777 (e eu desisti)

"Agradabilíssimo" - foi tudo o que eu consegui pensar naquele momento. No quão agradável (e nesse momento eu estou no ápice de minha ironia) era aquela visão. No quanto eu recomendava aquilo como terapia de choque.  Pra ver se eu (você) me dava conta de que "amar" não é uma grandeza diretamente proporcional a "ter". Você consegue me entender? Elas não são nem grandezas relacionadas. São apenas pó. Você não tem, logo ama, você não ama, logo tem. 

Lembra da época em que eu fazia sentido? Meus risos tinham motivo. 

"Nada pode ser tão dolorosamente bonito" - Foi outro pensamento que inundou minha cabeça. Você saber que perdeu uma guerra cujas batalhas estavam ganhas. Imagine nadar e morrer na praia? Agora imagina o alivio de ter que parar de nadar? Pelo lado de que você tá cansado de dar mil e uma vezes com a cabeça na parede, de bater na mesma tecla 'aaaaaaaaaaaaa(...)aaaaa' você consegue ver que tanto esforço valeu de nada? Olha, como é bom desistir. 

Vai aqui meu aviso: obrigada por não querer mais. Eu desisti de você.