sábado, junho 30, 2012

Meu nome

Torna-se amargo, insosso, solúvel, triste.
Esse retrato de como você me vê, como as pequenas coisas se desenrolaram. De como eu tenho culpa.
E pensando no quanto nossos pés tocaram o céu, como nos vimos do alto, como sorrimos em desculpa por sermos quem somos, por queremos o que queremos e a confusão mental de quem não compreendeu todas as nuances desse escarcéu. 
Sem arrependimentos.
Essa palavra, que num antes qualquer, num corriqueiro momento, significava tudo. Essa mesma palavra que eu ouço tanto e sempre, que vou ouvir pra hoje e pra sempre, essa que pontua meus textos, outros pensamentos, meus documentos. 
Instrumento de frieza e de afastamento e de repente eu já não gosto de como ela soa na sua boca. 
Dos moldes de ataque.
Prefiro que não me chame, então. Quero descansar do meu eu-você. 
Desculpa se eu só escrevo de mim.